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Vendée Globe: Benjamin Ferré (SKEMA 2015) contorna o Cabo Horn e começa sua reta final
Desde a partida de Les Sables d'Olonne em 10 de novembro de 2024, Benjamin Ferré (SKEMA 2015), graduado pelo programa Master in Management (PGE) da SKEMA, tem enfrentado os desafios extraordinários desta lendária corrida com determinação. Quase um mês depois de contornar o Cabo da Boa Esperança, ele alcançou outro marco icônico: o lendário Cabo Horn.
Como Ulisses na Odisséia de Homero, Benjamin Ferré (atualmente 20º no geral e segundo na classe de punhais) navega em mares traiçoeiros, onde ventos uivantes e ondas altas testam até os marinheiros mais experientes. A bordo de seu monocasco Monnoyeur - Duo for a Job, ele avança com determinação, enfrentando o oceano imprevisível e em constante mudança. Refletindo sobre a intensidade emocional desse marco em seu diário de bordo, o ex-aluno da SKEMA escreveu poeticamente: "Estou muito feliz. Preenche todas as partes do meu ser. [...] Todas as tempestades, o cansaço, os momentos de angústia absoluta, valem a pena suportar para experimentar, mesmo uma vez, essa alegria atemporal.
Afortunado é aquele que, como Benjamim, embarca em uma grande viagem
Como Ulisses confrontando a ira de Poseidon, Benjamin agora enfrenta o desafio de navegar em um sistema climático implacável - não para retornar a Ítaca, mas para chegar a Les Sables d'Olonne. Uma enorme depressão se aproxima, ameaçando transformar o Atlântico Sul em uma torrente furiosa. Para escapar dele, o marinheiro deve mirar no "buraco de rato" - um corredor estreito e calmo que oferece refúgio antes que toda a fúria dos elementos seja desencadeada. Sua estratégia é clara: não perder tempo depois de contornar o Cabo Horn. Cada milha conta em sua corrida para superar os ventos fortes e as ondas imponentes que estão à frente.
Cabo Horn: uma jornada mítica e pessoal
Para Benjamin, cruzar o Cabo Horn é uma conquista mítica e profundamente pessoal. Em 2013, com apenas 22 anos, ele vislumbrou esta capa lendária durante uma viagem de carona para a Antártida como estudante, embora nunca a tenha cruzado na direção simbólica de oeste para leste. "Naquele mesmo dia, François Gabart contornou o Cabo Horn, liderando a Vendée Globe que ele viria a ganhar a bordo do mesmo barco que estou navegando agora. Talvez a vida tenha uma maneira de fechar o círculo?"
Uma aventura humana que inspira
Apesar das noites sem dormir e das manobras implacáveis, Benjamin continua a abraçar cada momento com uma visão filosófica. Citando o falecido acadêmico francês Jean d'Ormesson, ele reflete: "Obrigado pelas rosas e obrigado pelos espinhos". Esse delicado equilíbrio de dor e beleza é o que torna sua aventura tão transformadora.